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Margens

by Zumpiattes

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      $7 USD  or more

     

1.
Do Campo 03:23
Abre ferida e cicatriza Onde se machucou Na piscina se afoga Onde alguém lhe ensinou A nadar de olhos fechados Pra não enxergar O que viria em sua frente Quando estivesse no mar A chegada é tão verde Vento fresco a passar Entre meus dedos a certeza Que incertezas não há Que por aqui eu só preciso ver O tempo passar Observar a lua crescer Sementes vão germinar E no campo eu estou, E no campo eu sou, Sombra e luzes da cidade para trás ficou
2.
Em Alto Mar 05:46
E em alto mar É de navegar Os que querem descobrir Perdido lugar Fardado a remar Caminho a seguir Tempo já não é Amigo maré O preço a pagar Faz mais uma prece Que a onda regresse pro mar se acalmar. E em alto mar Eu vou entrar Para te encontrar E calado porém Retido em quem Não soube se entregar Ainda não se encontrou Ainda não achou Náufrago das maravilhas Que no mar contemplou E em alto mar Eu vou navegar A ver o que descobrir Perdido lugar Cercado a vagar A fé que está por vir Tempo já não é Amigo maré O preço a pagar Fiz mais uma prece Pra que a onde regresse Pro mar se acalmar E em alto mar Eu vou entrar para te encontrar E calado porém Retido em quem Não soube se entregar Ainda não me entreguei Ainda não me achei Náufrago das maravilhas que do mar contemplei E em alto mar... (Coral)
3.
Correu pra beirada da ponte Perdeu seu sapato aonde Se esconde Os segredos da mente Rasgado vestido, de longe Vi pedaços de vida, ao monte Na pele De quem sente Não se perca assim Se esconda em mim Não acredite em sorte ou azar Não acredite em tudo que vão contar Perdido, cansaço e descalço Me vi deitado no asfalto Quando quis Te tirar de onde estou Acenda essa luz do espaço Aqueça esse ar congelado Que sufoca Com uma corda nós dois Não se perca assim Se esconda em mim Não acredite em sorte ou azar Não acredite em tudo que vão passar Não vou perder a razão também Sozinho me dou tão bem Acho que tudo segue rumo para o fim Não se perca assim Se esconda em mim Não acredite em sorte ou azar Não acredite em tudo que vão contar
4.
Quatro pés em passos curtos Algo a dominar A união entre dois mundos Corpos a girar Entre erros e acertos Algo a estudar Diplomacia e seu jeito De se lidar Abriu mão de ter Todo o lugar Decidiu reter Meu improvisar Agregou ao ser Coisa pra gerar Movimento equilibrado Dois a ganhar Dança a dois O passe foi Sobre os mesmos pés Que juntou Dança a dois O par se foi Sobre os mesmos pés Que chegou Quatro pés em passos curtos Eu já dominei A união entre dois mundos Corpos eu girei Entre erros e acertos Muito estudei Diplomacia e seu jeito Com jeito lidei Abri mão de ter Todo o lugar Decidi reter Meu improvisar Agreguei ao ser Coisa pra gerar Movimento equilibrado Dois a ganhar Dança a dois O passe foi Sobre os mesmos pés Que juntou Dança a dois O par se foi Sobre os mesmos pés Que chegou Dança a dois O passe foi sobre os mesmos pés que eu nasci Dança a dois O par se foi sobre os mesmos pés que eu parti
5.
Não sei porquá A cada dia perco a respiração Já não sei mais o que vestir quando acordar Não tem mais graça roupa quente no verão As cores vivas me faziam levantar Os ratos mortos que eu achava no porão Eram motivo para eu me gargalhar Chegava até a perder minha respiração Hoje desinfetante e lixo pra jogar Ahh Deixei pra lá As plumas que acompanhavam meu andar Cada segundo que eu olho para o chão Lembro o cinza do apê, não vou ficar Braços abertos, estendidos para o vão A porta bate e eu reclamo pra abrir O olho abre e eu reclamo pra fechar A chuva cai e eu reclamo pra cessar Sempre nesse porquá Ahh
6.
Da Cidade 04:52
Eu olho pra cidade e não consigo entender A lógica e o plano que todos querem saber A força que alimenta A alma é sedenta A voz que fala baixo ao coração Será que a vontade é a razão pra eu não lembrar? As ideias vem na noite e se perdem ao acordar A ideia é criada E a forma abstrata Que tangem abordar do meu saber Será que o instinto grita mais alto que a razão? E que quando a chuva cai ainda existe essa questão? De que somos todos aves Que ainda pairam pelo chão E que a nossa lucidez É motivada pela opressão E eu não sou ninguém de ir Atrás de vida e prosseguir Ir além de onde os outros sempre vão E eu não sou ninguém de ter Medo do caminho perder Pois a estrada já começa em contramão Eu olho pra cidade e não consigo entender A lógica e o plano que todos querem saber A força que alimenta A alma é sedenta A voz que fala baixo ao coração Será que a vontade é a razão pra eu não lembrar? As ideias vem na noite e se perdem ao acordar A ideia é criada E a forma abstrata Que tangem abordar do meu saber Será que o instinto grita mais alto que a razão? E que quando a chuva cai ainda existe essa questão? De que somos todos aves Que ainda pairam pelo chão E que a nossa lucidez É motivada pela opressão E eu não sou ninguém de ir Atrás de vida e prosseguir Ir além de onde os outros sempre vão E eu não sou ninguém de ter Medo do caminho perder Pois a estrada já começa em contramão E eu não sou ninguém de ir Atrás de vida e prosseguir Ir além de onde os outros sempre vão E eu não sou ninguém de ter Medo do caminho perder Pois a estrada já começa em contramão

about

Nosso medo é que um dia os jovens da Baixada Fluminense deixem de fazer música. Dizemos isso porque, diretamente de Nilópolis (RJ), a Zumpiattes lança pela Valente Records seu primeiro EP, “Margens”, e ele é uma das coisas mais bonitas que você vai ouvir esse ano.

São 6 faixas que exploram uma mistura entre o folk e o alternativo, chegando a um resultado que é sonoramente reconfortante e emocionalmente autêntico. Um passeio que engatilha emoções universais que são recebidas por cada um de forma particular. Entre violões, violinos, pianos e até sinos de bicicleta que revestem a sonoridade, unem-se letras que, envoltas por um vocal marcante, dissertam sobre algo que soa tão próximo do ouvinte que é capaz de levá-lo para bem longe – à cidade, ao campo, ao mar e de volta à terra.

OUÇA EM:

Youtube: www.youtube.com/playlist?list=PL8fhMUFeynmG2WtZZkjkFYHKptJxY-O8F

Spotify: open.spotify.com/album/5vPiZfy5TYoLOaVREfTQA8

credits

released March 21, 2017

Bruno Figueiredo - Violão, Voz
Victor Andrade - Baixo
Djalma Soares - Bateria
Guilherme Ghellere - Guitarra

license

all rights reserved

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about

Valente Records Duque De Caxias, Brazil

Produtora cultural e selo independente da baixada do RJ.

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